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Carduelis cucullata - Tarim
O Pintassilgo da
Venezuela pertence a um grupo de pássaros de gaiola que está entre os mais
conhecidos e desejados de todo o mundo. Ele se destaca pela melodia do canto,
pela suavidade do temperamento e pela adaptabilidade à vida doméstica. Seu
canto lembra muito o do Pintassilgo brasileiro; com gorjeios alegres e sonoros;
cheio de vivacidade, ele está sempre saltitando na gaiola, enchendo de vida o
ambiente onde for colocado e ao qual se adapta com facilidade e sem maiores
exigências.
O Carduelis cucullata ficou conhecido pelo nome de Pintassilgo da Venezuela porque era abundante neste país, na região ao norte da Cordillera, e também porque a Venezuela foi o país que mais exportou estes Pintassilgos. Na natureza, é encontrado também no nordeste da Colômbia e em Trinidad, sendo que nesta ilha o registro de sua existência é bastante escasso. Ele habita regiões tropicais, de vegetação bem aberta, cobertas de capim e moitas de arbustos; na Venezuela, em regiões relativamente áridas, com altitude variável entre 300 e 400 metros.
Este pássaro tem cerca de dez centímetros de comprimento. O macho tem a cabeça, a garganta e a cauda pretas e asas também pretas com mancha vermelha. O restante do corpo é vermelho, exceto o centro do abdômen, que é branco. A fêmea tem cor geral marrom tingido de vermelho; lados da cabeça e garganta acinzentados; cinza-escuro na cauda e nas asas, estas com barras cor de laranja; lados do peito também cor de laranja e partes inferiores esbranquiçadas.
Um aspecto que o destaca, na Canaricultura, de outros Pintassilgos seus parentes é o fato de ele ser o introdutor do fator vermelho nas cores do Canário doméstico. Assim, ele também tem sido muito valorizado por criadores de canários que se utilizam do macho, fazendo acasalamentos com canárias para obter linhagens de canários "vermelhos", que já há alguns anos dominam o mercado específico da Canaricultura (o Canário vermelho tem um fator genético para esta cor; mas ele só a mantém com uma alimentação à base de caroneto).
Também por este fato ele é um pássaro raro na natureza, devido à perseguição que lhe foi movida no passado. Entretanto, hoje existem leis severas de proteção, em particular na Venezuela, visando a assegurar a sobrevivência da espécie em liberdade. Além disso, em face da sua progressiva raridade, os criadores começaram a se interessar pela sua reprodução em cativeiro, já não só em cruzamentos com canárias, mas também com fêmeas de sua própria espécie. Assim, se ele vier a se extinguir na natureza, apesar das precauções tomadas, pelo menos continuará enfeitando as gaiolas dos criadores com sua cor rica e seu canto melodioso.
Existem os pintassilgos clássicos, normais ou ancestrais; diluídos; duplo diluídos além de outras mutações e diluições.
TARIN E SUAS MUTAÇÕES
Trata o artigo de uma retomada ao tarin, diferente de anos atrás quando foi largamente utilizado para introduzir o fator vermelho nos canários, este pássaro que contribuiu com um grande avanço na canaricultura introduzindo um novo lipocromo, o de cor vermelha.
Agora a criação de tarins, ou carduelis cucullata, possui um novo horizonte, suas mutações. Longe de discussões como de o original ser mais bonito ou não acredito que toda novidade causa impactos e uns absorvem a idéia ou não. O que seria da canaricultura se só tivéssemos criado o canário original? Seriamos uns poucos criadores criando o canário próximo ao verde nevado e com certeza não contemplaríamos as 550 cores importante para nossos campeonatos regionais brasileiros e mundiais. A origem das mutações ainda é discutida, a um ramo acredita ter vinda dos canários, e outro ramo mais aceito é das mutações terem sido introduzidas por outras espécies de pintassilgos, ou mesmo terem origem dentro de sua própria espécie como aconteceu com o próprio canário. A genética não será aprofundada neste capitulo por se tratar de uma apresentação, mas segundo os relatos italianos é semelhante aos canários, mas os resultados obtidos com criadores nacionais ainda leva a crer que há necessidade de estudar mais a fundo.
As mutações a seguir são todas de cores, e se apresentam sobre a melanina negra do tarin. Foi encontrado em um site italiano uma possível foto de uma mutação lipocromica, com a ausência de deposição do lipocromo vermelho, (última foto).
O Carduelis cucullata ficou conhecido pelo nome de Pintassilgo da Venezuela porque era abundante neste país, na região ao norte da Cordillera, e também porque a Venezuela foi o país que mais exportou estes Pintassilgos. Na natureza, é encontrado também no nordeste da Colômbia e em Trinidad, sendo que nesta ilha o registro de sua existência é bastante escasso. Ele habita regiões tropicais, de vegetação bem aberta, cobertas de capim e moitas de arbustos; na Venezuela, em regiões relativamente áridas, com altitude variável entre 300 e 400 metros.
Este pássaro tem cerca de dez centímetros de comprimento. O macho tem a cabeça, a garganta e a cauda pretas e asas também pretas com mancha vermelha. O restante do corpo é vermelho, exceto o centro do abdômen, que é branco. A fêmea tem cor geral marrom tingido de vermelho; lados da cabeça e garganta acinzentados; cinza-escuro na cauda e nas asas, estas com barras cor de laranja; lados do peito também cor de laranja e partes inferiores esbranquiçadas.
Um aspecto que o destaca, na Canaricultura, de outros Pintassilgos seus parentes é o fato de ele ser o introdutor do fator vermelho nas cores do Canário doméstico. Assim, ele também tem sido muito valorizado por criadores de canários que se utilizam do macho, fazendo acasalamentos com canárias para obter linhagens de canários "vermelhos", que já há alguns anos dominam o mercado específico da Canaricultura (o Canário vermelho tem um fator genético para esta cor; mas ele só a mantém com uma alimentação à base de caroneto).
Também por este fato ele é um pássaro raro na natureza, devido à perseguição que lhe foi movida no passado. Entretanto, hoje existem leis severas de proteção, em particular na Venezuela, visando a assegurar a sobrevivência da espécie em liberdade. Além disso, em face da sua progressiva raridade, os criadores começaram a se interessar pela sua reprodução em cativeiro, já não só em cruzamentos com canárias, mas também com fêmeas de sua própria espécie. Assim, se ele vier a se extinguir na natureza, apesar das precauções tomadas, pelo menos continuará enfeitando as gaiolas dos criadores com sua cor rica e seu canto melodioso.
Existem os pintassilgos clássicos, normais ou ancestrais; diluídos; duplo diluídos além de outras mutações e diluições.
TARIN E SUAS MUTAÇÕES
Trata o artigo de uma retomada ao tarin, diferente de anos atrás quando foi largamente utilizado para introduzir o fator vermelho nos canários, este pássaro que contribuiu com um grande avanço na canaricultura introduzindo um novo lipocromo, o de cor vermelha.
Agora a criação de tarins, ou carduelis cucullata, possui um novo horizonte, suas mutações. Longe de discussões como de o original ser mais bonito ou não acredito que toda novidade causa impactos e uns absorvem a idéia ou não. O que seria da canaricultura se só tivéssemos criado o canário original? Seriamos uns poucos criadores criando o canário próximo ao verde nevado e com certeza não contemplaríamos as 550 cores importante para nossos campeonatos regionais brasileiros e mundiais. A origem das mutações ainda é discutida, a um ramo acredita ter vinda dos canários, e outro ramo mais aceito é das mutações terem sido introduzidas por outras espécies de pintassilgos, ou mesmo terem origem dentro de sua própria espécie como aconteceu com o próprio canário. A genética não será aprofundada neste capitulo por se tratar de uma apresentação, mas segundo os relatos italianos é semelhante aos canários, mas os resultados obtidos com criadores nacionais ainda leva a crer que há necessidade de estudar mais a fundo.
As mutações a seguir são todas de cores, e se apresentam sobre a melanina negra do tarin. Foi encontrado em um site italiano uma possível foto de uma mutação lipocromica, com a ausência de deposição do lipocromo vermelho, (última foto).
MUTAÇÕES
As mutações que ocorreram foram à diluída, que alguns autores chamam de pastel, que é uma mutação aparentemente dominante, e quando do acasalamento de dois diluídos ocorre à dupla diluição que é belíssima (derivada do Lugano). Outra mutação a ágata ainda é pouco encontrada no Brasil, que com a mutação canela combinada origina a cor Isabel. Outra mutação já relatada c o topázio (recessiva) mas não foi possível encontrar fotos, e há duvidas quanto a possível existência deste exemplar no Brasil, e por ultimo é relatada uma mutação rubina em um site espanhol. A mutação queixo vermelho, que originou-se no Criadouro Marbella (Toninho), é uma não decomposição da melanina vermelha abaixo do bico, sendo exclusivamente nacional. Há ainda o tarin sem lipocromo vermelho que causa dúvidas sobre a existência em criadores de renome como o Saragoça, Toninho e outros mais (última foto).
Ainda há a possibilidade de uma conjugação do diluído (pastel), com as cores canela o Ágata e o Isabel. Diante dessas mutações já podemos sonhar em futuramente com mutações inos mutações marfins, e quem sabe um tarin sem pigmento melânico nem lipocrômico (TARIN BRANCO).
Não sabemos o potencial ainda dessas cores novas, mas começa a abrir um campo intrigante e envolvente, que não pode ser desprezado, mesmo ainda sendo desconhecido por nos. Quem não se admirou quando travou primeiro contato com a canaricultura, e descobriu que havia tantas cores? É lógico que uns preferem o original tarin que é belíssimo, mas que venham as cores novas.
É claro que em termos de domínio das mutações destes exemplares ainda estamos no inicio, mas o estudo dessas novas cores no tarin, e a possível hibridação com canários ou com outros carduelis, tornam muito mais interessante à aquisição destes pássaros.
Tanto o tarin original quanto o mutante estão enfrentando restrições de lei ambiental. Portanto apesar da criação de tarin Ter se expandido nos últimos três ou quatro anos, ainda é difícil e oneroso à aquisição de mutantes de tarin.
Esperamos que aja uma conscientização que somos criadores de pássaros, o nosso prazer é obter filhotes, ajudar na perpetuação dessa espécie. A quase totalidade dos criadores não cria para obter retorno financeiro, e sim por amor as aves. E tenho certeza que nenhum criador faz maltrato de seus pássaros, pelo contrario dedica sua semana, fins de semana, férias a esse hobby maravilhoso da criação de pássaros. As cores estão como no inicio da canaricultura precisam aprimoramento, então mãos a obra.
Fontes: Alexandre Assis Pereira, Revista 4C Junho 2005.
http://www.criadourodoisamigos.com.br/pintassilgos.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintassilgo-da-venezuela
http://www.petbrazil.com.br/bicho/aves/pintavz.htm
Ficha Técnica do Cardinalito da Venezuela (Carduelis Cucullata)
O cardinalito da Venezuela é um exótico da Classe “F2” sendo a sua ficha de ajuizamento a seguinte:
Posição - Tamanho e Forma = 30 pontos
Cor = 20 pontos
Desenho = 20 pontos
Plumagem = 20 pontos
Condição = 10 pontos
Total = 100 pontos
Standard resumido do cardinalito da Venezuela (macho) (Carduelis cucullata):
- Cabeça de cor negro, estendendo-se o desenho até meio da garganta e zona superior do peito.
- Peito de cor uniforme vermelho até à barriga e abdomen onde se torna esbranquiçada.
- Dorso ou costas ligeiramente sombreado de negro-bruno sobre um fundo vermelho que se nota mais na zona da escapula.
- Asas negras com uma banda vermelha. As coberturas secundarias e medias estão um rebordo de vermelho formando duas linhas alares características. O exterior das remiges apresentam-se com um rebordo de branco.
- Cauda bifurcada preto ou cinzento muito escuro.
- Flancos vermelhos aclareando-se para o ventre o baixo ventre.
- Anca vermelho ou escarlate.
- Bico cónico, com a parte superior ligeiramente mais escura que a inferior.
- Olhos negros.
- Patas escuras.
POSIÇÂO, TAMANHO E FORMA 30 Pontos
A posição é a posição que a ave adota, quando esta no poleiro. Esta postura é a posição de descanso ou de exibição. Os exemplares devem de estar pousados com equilíbrio e vivacidade, com as patas semi-flectidas, inquietos mas seguros, sem nervosismo nem medo. O dorso deverá formar um ângulo de 45º com a horizontal. As asas devem estar bem fechadas e coladas ao corpo simetricamente, com as pontas a tocarem-se, sem se sobreporem.
A falta de postura natural, pernas muito esticadas ou excessivamente flectidas, nervosismo ou o medo que faz o pássaro voar incessantemente e agarrar-se às grades ou refugiar-se no chão da gaiola, constituem penalidade. Também não deve apresentar-se apático ou desinteressado. O exemplar deverá estar habituado à gaiola e deve adotar uma posição elegante e altiva. De igual forma deverá ser penalizado o exemplar com asas sobrepostas, caídas ou que tenha manifesta assimetria na coloração.
Os exemplares devem ter uma linha harmoniosa com todas as partes do corpo proporcionais entre si, dando uma sensação geral de elegância, vigor, esbeltes e robustez.
São penalizáveis cabeças grandes ou achatadas, peito proeminente ou afundado, pescoço ou bico muito fino ou alongado, patas excessivamente compridas ou corpo muito estilizado. As costas não se devem apresentar muito curvadas nem muito retas.
O Cardinalito da Venezuela, tem uma forma ligeiramente arredondada com a plumagem bem aderida ao corpo.
O tamanho normal ronda os 10cm mas nos últimos anos esse tamanho tem vindo a aumentar, o que é normal em espécies criadas em cativeiro.
COR 20 Pontos
É um dos conceitos mais importante. Na sua avaliação deveremos ter em conta que a maior parte das cores que realmente vemos, são efeitos ópticos devidos à estrutura molecular das penas. Sabemos também que nesta espécie existe dimorfismo sexual bem marcado e quando se avalia um espécime deveremos ter isso em conta, garantindo igualdade de critérios para machos e fêmeas, mesmo sabendo que as fêmeas poderão ter cores menos atrativas. Outro fator a ter em conta é a categoria, pois esta espécie tem exemplares intensos e nevados.
Pontos a ter em conta na avaliação:
A cor deve ser uniforme no que diz respeito à tonalidade. Os nevados deverão ter as penas nevadas, distribuídas uniformemente. Os intensos têm uma plumagem lisa e brilhante sem apresentarem qualquer tipo de penas nevadas.
A cor deve ser pura e brilhante. Devem ser penalizadas as aves com a cor com varias tonalidades, borratada ou de baixa qualidade.
Deve ser natural, próprio da espécie, subespécie ou mutação.
No caso de uma mutação, deve ajustar-se as efeitos que esta produz no sujeito.
De uma forma geral a cor dos exemplares deve ser natural, pura e de tonalidade uniforme.
De acordo com o standard as cores serão brilhantes, harmônicas e agradáveis, sempre bem definidas, localizadas e bem delimitadas segundo a espécie.
Deve penalizar-se cores esbatidas, mortiças e apagadas, que não correspondam às características adequadas de brilho e tonalidade, bem como não respeitem a sua distribuição bem delineada e uniforme.
O fator Vermelho.
O fator vermelho é concedido pela capacidade genética de metabolizar determinados pigmentos naturais, que possibilita esta espécie fixar bem esta cor em toda a plumagem em zonas determinadas.
Pelo seu caráter genético e hereditário, esta espécie manifesta a capacidade de fixar o vermelho de forma natural quando lhes é fornecido na alimentação carotenoides. O macho de cardinalito da Venezuela, apresenta quase toda a sua superfície corporal com vermelho.
Ao aparecer vermelho em zonas que não as geneticamente definidas, deverá constituir critério de penalização.
Definitivamente o fator vermelho deve estar delimitado às zonas definidas naturalmente pela espécie. Deve ser o mais natural possível.
DESENHO 20 Pontos
Representa os desenhos, marcas ou sulcos característicos da espécie. Claro que devemos levar em conta, como a cor, os efeitos das mutações que podem diluir ou modificar esses características.
Todos os exemplares devem apresentar os desenhos e marcações exigidas. Esses desenhos deverão ser perfeitamente marcados de uma forma clara, regular e simétrica.
As anomalias, são a irregularidade das marcações e contornos ou marcações assimétricas.
O Pintassilgo da Venezuela é caracterizada por ter um desenho muito definido e limitado. O desenho ou sombreamento das costas pode ser ligeiramente estriados.
Também deveremos de ter em conta:
O desenho do negro da cabeça dos machos, deve ser bem definido, e nunca irregular, (gola serrilhada);
As asas devem fechar-se de forma correta e simétrica sobre a garupa e devem deixar ver-se bem os flancos;
A separação entre o capuz negro, o peito e dorso está perfeitamente delimitada;
O bico deverá estar bem implantado deve ser largo na base, cônico e pontiagudo na extremidade;
A cabeça deve ser fina e pequena, mas bem proporcionada.
PLUMAGEM 20 Pontos
A plumagem é um parâmetro extremamente importante. Um exemplar com uma plumagem perfeita facilita o trabalho do juiz, permitindo uma melhor avaliação da cor, forma e da perfeição do desenho. A plumagem deve de estar bem aderida ao corpo, deve estar completa, lisa e brilhante, sem qualquer sinal de muda, com todas as penas com o seu comprimento final sem sinal de desgaste ou dano, atendendo às particularidades da espécie. Penaliza-se a opacidade da plumagem, a muda, a ausência de penas, e o crescimento incompleto destas.
CONDIÇÂO GERAL 10 Pontos
Devem estar em perfeitas condições, limpos e sãos, esta é em si a condição geral. Um pássaro doente não pode ser avaliado, é NÂO JULGAVEL.
Os olhos devem estar vivos, brilhantes, bem abertos e redondos. O bico, as patas e os dedos, sem manchas ou escamas. As unhas devem estar completas, bem formadas, lisas e intactas e devem ser toadas da mesma cor. A falta de alguma unha é motivo para considerar o exemplar NÂO JULGAVEL. As unhas curtas ou excessivamente compridas são julgadas neste parâmetro. Se o exemplar apresentar alguma malformação, amputação de algum membro ou parte do seu corpo,é considerado NÂO JULGAVEL.
Neste parâmetro é julgado principalmente se o pássaro está sujo, descomposto, embolado, etc.. e em suma, todos os fatores que permitam denotar que o exemplar a concurso não reúne todas as características para o concurso, pois uma exposição de beleza é isso mesmo, será julgada a perfeição e elegância.
Agora os defeitos típicos encontramos nos Cardinalitos de Venezuela:
A cabeça apresenta por vezes incrustações brancas ou alaranjadas. A delimitação do colar da cabeça irregular.
Cor vermelha apresenta-se alaranjada, descolorada ou sem brilho.
Franja alar com desenho irregular. Ausência do rebordo do extremo das rémiges.
Cauda com cor desbotada.
Patas com pouca oxidação ou unhas de cores desiguais.
Exemplar pouco habituado à gaiola, nervoso ou muito assustado.
http://www.carduelisnorte.com/default.aspx?pg=7a4967bd-1d0b-4483-a4d4-47e0f19343ae
As mutações que ocorreram foram à diluída, que alguns autores chamam de pastel, que é uma mutação aparentemente dominante, e quando do acasalamento de dois diluídos ocorre à dupla diluição que é belíssima (derivada do Lugano). Outra mutação a ágata ainda é pouco encontrada no Brasil, que com a mutação canela combinada origina a cor Isabel. Outra mutação já relatada c o topázio (recessiva) mas não foi possível encontrar fotos, e há duvidas quanto a possível existência deste exemplar no Brasil, e por ultimo é relatada uma mutação rubina em um site espanhol. A mutação queixo vermelho, que originou-se no Criadouro Marbella (Toninho), é uma não decomposição da melanina vermelha abaixo do bico, sendo exclusivamente nacional. Há ainda o tarin sem lipocromo vermelho que causa dúvidas sobre a existência em criadores de renome como o Saragoça, Toninho e outros mais (última foto).
Ainda há a possibilidade de uma conjugação do diluído (pastel), com as cores canela o Ágata e o Isabel. Diante dessas mutações já podemos sonhar em futuramente com mutações inos mutações marfins, e quem sabe um tarin sem pigmento melânico nem lipocrômico (TARIN BRANCO).
Não sabemos o potencial ainda dessas cores novas, mas começa a abrir um campo intrigante e envolvente, que não pode ser desprezado, mesmo ainda sendo desconhecido por nos. Quem não se admirou quando travou primeiro contato com a canaricultura, e descobriu que havia tantas cores? É lógico que uns preferem o original tarin que é belíssimo, mas que venham as cores novas.
É claro que em termos de domínio das mutações destes exemplares ainda estamos no inicio, mas o estudo dessas novas cores no tarin, e a possível hibridação com canários ou com outros carduelis, tornam muito mais interessante à aquisição destes pássaros.
Tanto o tarin original quanto o mutante estão enfrentando restrições de lei ambiental. Portanto apesar da criação de tarin Ter se expandido nos últimos três ou quatro anos, ainda é difícil e oneroso à aquisição de mutantes de tarin.
Esperamos que aja uma conscientização que somos criadores de pássaros, o nosso prazer é obter filhotes, ajudar na perpetuação dessa espécie. A quase totalidade dos criadores não cria para obter retorno financeiro, e sim por amor as aves. E tenho certeza que nenhum criador faz maltrato de seus pássaros, pelo contrario dedica sua semana, fins de semana, férias a esse hobby maravilhoso da criação de pássaros. As cores estão como no inicio da canaricultura precisam aprimoramento, então mãos a obra.
Fontes: Alexandre Assis Pereira, Revista 4C Junho 2005.
http://www.criadourodoisamigos.com.br/pintassilgos.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintassilgo-da-venezuela
http://www.petbrazil.com.br/bicho/aves/pintavz.htm
Ficha Técnica do Cardinalito da Venezuela (Carduelis Cucullata)
O cardinalito da Venezuela é um exótico da Classe “F2” sendo a sua ficha de ajuizamento a seguinte:
Posição - Tamanho e Forma = 30 pontos
Cor = 20 pontos
Desenho = 20 pontos
Plumagem = 20 pontos
Condição = 10 pontos
Total = 100 pontos
Standard resumido do cardinalito da Venezuela (macho) (Carduelis cucullata):
- Cabeça de cor negro, estendendo-se o desenho até meio da garganta e zona superior do peito.
- Peito de cor uniforme vermelho até à barriga e abdomen onde se torna esbranquiçada.
- Dorso ou costas ligeiramente sombreado de negro-bruno sobre um fundo vermelho que se nota mais na zona da escapula.
- Asas negras com uma banda vermelha. As coberturas secundarias e medias estão um rebordo de vermelho formando duas linhas alares características. O exterior das remiges apresentam-se com um rebordo de branco.
- Cauda bifurcada preto ou cinzento muito escuro.
- Flancos vermelhos aclareando-se para o ventre o baixo ventre.
- Anca vermelho ou escarlate.
- Bico cónico, com a parte superior ligeiramente mais escura que a inferior.
- Olhos negros.
- Patas escuras.
POSIÇÂO, TAMANHO E FORMA 30 Pontos
A posição é a posição que a ave adota, quando esta no poleiro. Esta postura é a posição de descanso ou de exibição. Os exemplares devem de estar pousados com equilíbrio e vivacidade, com as patas semi-flectidas, inquietos mas seguros, sem nervosismo nem medo. O dorso deverá formar um ângulo de 45º com a horizontal. As asas devem estar bem fechadas e coladas ao corpo simetricamente, com as pontas a tocarem-se, sem se sobreporem.
A falta de postura natural, pernas muito esticadas ou excessivamente flectidas, nervosismo ou o medo que faz o pássaro voar incessantemente e agarrar-se às grades ou refugiar-se no chão da gaiola, constituem penalidade. Também não deve apresentar-se apático ou desinteressado. O exemplar deverá estar habituado à gaiola e deve adotar uma posição elegante e altiva. De igual forma deverá ser penalizado o exemplar com asas sobrepostas, caídas ou que tenha manifesta assimetria na coloração.
Os exemplares devem ter uma linha harmoniosa com todas as partes do corpo proporcionais entre si, dando uma sensação geral de elegância, vigor, esbeltes e robustez.
São penalizáveis cabeças grandes ou achatadas, peito proeminente ou afundado, pescoço ou bico muito fino ou alongado, patas excessivamente compridas ou corpo muito estilizado. As costas não se devem apresentar muito curvadas nem muito retas.
O Cardinalito da Venezuela, tem uma forma ligeiramente arredondada com a plumagem bem aderida ao corpo.
O tamanho normal ronda os 10cm mas nos últimos anos esse tamanho tem vindo a aumentar, o que é normal em espécies criadas em cativeiro.
COR 20 Pontos
É um dos conceitos mais importante. Na sua avaliação deveremos ter em conta que a maior parte das cores que realmente vemos, são efeitos ópticos devidos à estrutura molecular das penas. Sabemos também que nesta espécie existe dimorfismo sexual bem marcado e quando se avalia um espécime deveremos ter isso em conta, garantindo igualdade de critérios para machos e fêmeas, mesmo sabendo que as fêmeas poderão ter cores menos atrativas. Outro fator a ter em conta é a categoria, pois esta espécie tem exemplares intensos e nevados.
Pontos a ter em conta na avaliação:
A cor deve ser uniforme no que diz respeito à tonalidade. Os nevados deverão ter as penas nevadas, distribuídas uniformemente. Os intensos têm uma plumagem lisa e brilhante sem apresentarem qualquer tipo de penas nevadas.
A cor deve ser pura e brilhante. Devem ser penalizadas as aves com a cor com varias tonalidades, borratada ou de baixa qualidade.
Deve ser natural, próprio da espécie, subespécie ou mutação.
No caso de uma mutação, deve ajustar-se as efeitos que esta produz no sujeito.
De uma forma geral a cor dos exemplares deve ser natural, pura e de tonalidade uniforme.
De acordo com o standard as cores serão brilhantes, harmônicas e agradáveis, sempre bem definidas, localizadas e bem delimitadas segundo a espécie.
Deve penalizar-se cores esbatidas, mortiças e apagadas, que não correspondam às características adequadas de brilho e tonalidade, bem como não respeitem a sua distribuição bem delineada e uniforme.
O fator Vermelho.
O fator vermelho é concedido pela capacidade genética de metabolizar determinados pigmentos naturais, que possibilita esta espécie fixar bem esta cor em toda a plumagem em zonas determinadas.
Pelo seu caráter genético e hereditário, esta espécie manifesta a capacidade de fixar o vermelho de forma natural quando lhes é fornecido na alimentação carotenoides. O macho de cardinalito da Venezuela, apresenta quase toda a sua superfície corporal com vermelho.
Ao aparecer vermelho em zonas que não as geneticamente definidas, deverá constituir critério de penalização.
Definitivamente o fator vermelho deve estar delimitado às zonas definidas naturalmente pela espécie. Deve ser o mais natural possível.
DESENHO 20 Pontos
Representa os desenhos, marcas ou sulcos característicos da espécie. Claro que devemos levar em conta, como a cor, os efeitos das mutações que podem diluir ou modificar esses características.
Todos os exemplares devem apresentar os desenhos e marcações exigidas. Esses desenhos deverão ser perfeitamente marcados de uma forma clara, regular e simétrica.
As anomalias, são a irregularidade das marcações e contornos ou marcações assimétricas.
O Pintassilgo da Venezuela é caracterizada por ter um desenho muito definido e limitado. O desenho ou sombreamento das costas pode ser ligeiramente estriados.
Também deveremos de ter em conta:
O desenho do negro da cabeça dos machos, deve ser bem definido, e nunca irregular, (gola serrilhada);
As asas devem fechar-se de forma correta e simétrica sobre a garupa e devem deixar ver-se bem os flancos;
A separação entre o capuz negro, o peito e dorso está perfeitamente delimitada;
O bico deverá estar bem implantado deve ser largo na base, cônico e pontiagudo na extremidade;
A cabeça deve ser fina e pequena, mas bem proporcionada.
PLUMAGEM 20 Pontos
A plumagem é um parâmetro extremamente importante. Um exemplar com uma plumagem perfeita facilita o trabalho do juiz, permitindo uma melhor avaliação da cor, forma e da perfeição do desenho. A plumagem deve de estar bem aderida ao corpo, deve estar completa, lisa e brilhante, sem qualquer sinal de muda, com todas as penas com o seu comprimento final sem sinal de desgaste ou dano, atendendo às particularidades da espécie. Penaliza-se a opacidade da plumagem, a muda, a ausência de penas, e o crescimento incompleto destas.
CONDIÇÂO GERAL 10 Pontos
Devem estar em perfeitas condições, limpos e sãos, esta é em si a condição geral. Um pássaro doente não pode ser avaliado, é NÂO JULGAVEL.
Os olhos devem estar vivos, brilhantes, bem abertos e redondos. O bico, as patas e os dedos, sem manchas ou escamas. As unhas devem estar completas, bem formadas, lisas e intactas e devem ser toadas da mesma cor. A falta de alguma unha é motivo para considerar o exemplar NÂO JULGAVEL. As unhas curtas ou excessivamente compridas são julgadas neste parâmetro. Se o exemplar apresentar alguma malformação, amputação de algum membro ou parte do seu corpo,é considerado NÂO JULGAVEL.
Neste parâmetro é julgado principalmente se o pássaro está sujo, descomposto, embolado, etc.. e em suma, todos os fatores que permitam denotar que o exemplar a concurso não reúne todas as características para o concurso, pois uma exposição de beleza é isso mesmo, será julgada a perfeição e elegância.
Agora os defeitos típicos encontramos nos Cardinalitos de Venezuela:
A cabeça apresenta por vezes incrustações brancas ou alaranjadas. A delimitação do colar da cabeça irregular.
Cor vermelha apresenta-se alaranjada, descolorada ou sem brilho.
Franja alar com desenho irregular. Ausência do rebordo do extremo das rémiges.
Cauda com cor desbotada.
Patas com pouca oxidação ou unhas de cores desiguais.
Exemplar pouco habituado à gaiola, nervoso ou muito assustado.
http://www.carduelisnorte.com/default.aspx?pg=7a4967bd-1d0b-4483-a4d4-47e0f19343ae